quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dor: uma inimiga ancestral

30% dos brasileiros adultos têm dor crônica. Ou seja, 40 milhões de homens e mulheres sofrem dores contínuas por mais de três meses.
O sexo feminino é mais vulnerável à dor crônica do que o masculino.
A proporção é de 1 homem doente para cada 3 mulheres com o problema.
Os locais que mais doem são pernas, pés, costas e cabeça.
A dor crônica é uma das principais causas de falta ao trabalho no Brasil.
Veja abaixo, 7 mitos sobre a dor:
1. A dor é sempre sintoma de uma doença primária: Em geral, a dor crônica é a doença em si. Caracterizada por alterações no funcionamento cerebral, ela pode ser de origem genética e/ou ambiental. O trauma de uma batida, por exemplo, pode lesionar um nervo e levar à dor crônica. A morte de um ente querido pode alterar a química cerebral e desencadear um quadro persistente em pessoas com predisposição genética para o problema.
2. O tratamento da dor crônica é apenas paliativo: Embora nem todos os medicamentos usados para combater o problema tenham sido desenvolvidos especificamente para o seu tratamento, o arsenal disponível hoje em dia (de remédios a cirurgias) é capaz de controlar a doença ou até livrar definitivamente o paciente do sofrimento.
3. Toda dor aguda pode se tornar crônica: Se bem tratada, a maioria das dores agudas não evolui para crônica. A cronicidade depende da causa do estímulo doloroso e de fatores genéticos e comportamentais. Em geral, as dores decorrentes de lesões mais superficiais e de curta duração, como uma infecção de garganta, não se transformam em crônicas.
4. O melhor tratamento para a dor nas costas é o repouso: Sessões de fisioterapia ajudam a resolver boa parte dos casos de lombalgia. Além disso, a prática de exercícios físicos libera os chamados analgésicos naturais. Realizar atividades rotineiras, como trabalhar, encontrar amigos ou ir ao cinema, tira o foco de atenção da dor.
5.Os remédios para dor deixm o paciente grogue e causam dependência: Apenas os opioides podem viciar - e isso em 3% dos casos. Por meio de questionários, os médicos conseguem hoje prever, com 90% de acerto, o risco de o paciente ficar dependente. Já os anti-inflamatórios e os analgésicos só causam sedação e sonolência se usados em doses muito altas - o que acontece em casos muito especiais.
6. Não há dor pior do que a provocada por pedra nos rins: O modo como cada paciente percebe a dor é influenciado por uma série de fatores - genéticos, culturais e socioeconômicos, entre outros. Os asiáticos, por exemplo, se mostram mais resistentes à dor do que os latinos. Enquanto um brasileiro pode se exasperar por causa de uma dor de cabeça tensional, um japonês pode enfrentar em silêncio uma crise renal.
7. Apenas medicamentos funcionam para o controle da dor crônica: Além do tratamento medicamentoso, todos os pacientes devem ser submetidos a terapias complementares como fisioterapia e acupuntura. Aos pacientes mais resistentes, podem ser indicados também cirurgias e implantes de dispositivos que atuam no sistema cerebral de modulação da dor.
Fonte: Revista Veja, Ed. Abril, edição 2231 - ano 44 - n° 34

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Crianças no mundo do crime

Crianças fazem arrastão em São Paulo.
Veja a reportagem completa: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/conselho-tutelar-amanhece-fechado-apos-destruicao-causada-por-menores.html